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  Tentamos dançar conforme o ritmo, mas nada se encaixa, o que hoje é bom, não sabemos se será amanhã, surgem dúvidas, cobranças do mundo e principalmente as que mais nos afetam, nossas próprias cobranças, queremos mudar, ser alguém melhor, trazer orgulho, sermos menos orgulhosos, nos sentimos mais adultos a cada dia, feliz até por isso, tristes por olharmos o passado e ver o quão fácil tudo nos era, sem grandes expectativas, apenas o agora, a diversão, as brincadeiras, companhias, amigos de montes, tudo era festa, enquanto hoje procuramos uma festa para tentar nos divertimos por uma noite o que costumávamos fazer todos os dias, toda hora.
  O amor que era belo nos torna pessoas mais complicadas, estressadas, ciumentas, então descobrimos que o fato de dizermos o quanto amamos nem sempre é relevante para alguém. O dizer “te amo” deveria ser mais valorizado.
  Se hoje somos cuidadosos para nos aproximarmos de alguém é porque já sofremos por esta razão antes, então dizer que nos tornamos assentimentais, frios, cuidadosos com nós mesmos, não é sinal de maturidade e sim de fragilidade, ninguém se torna sábio de um sentimento, sem a ter vivido e errado. Somos feitos de nossos próprios erros. Deveríamos pensar na simples possibilidade de corremos o risco.
  O que deixamos transparecer não chega a um terço do que realmente somos, todos nós somos muito mais, cabe a nós descobrirmos isso. O que omitimos aos outros ou são nossos grandes defeitos que queremos sempre esconder, ou nossas grandes virtudes que queremos que descubram. Mas... e o que omitimos de nós mesmos aonde se classifica ?
Escondem, se escondem, nos escondem, escondemos, é inevitável e sempre contínuo, parte do que somos é o que passamos a vida toda querendo ser.

"A mudança é a lei da vida. E aqueles que apenas olham para o passado ou para o presente irão com certeza perder o futuro." 
(John F. Kennedy)

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