twitter


Ando em passos confusos, estou estranho, sou difuso.
Não consigo me descrever, não consigo fazer nada bem feito por querer simplesmente complicar.
Minha vida pode ser comparada a um rio, que corre para atrás e não desagua em nenhum lugar.
Meus dias são iguais, não consigo fugir da rotina, essa que eu mesmo fiz.
Quero o tudo, tenho o nada, tenho tudo e não me serve de nada.
Eu me disfarço sempre, sendo só mais um rosto que mente.
Me esforcei tanto... para um dia acordar e já não saber se tudo valeu a pena, quero recomeçar.
Já recomecei tanto que já nem sei se ainda terei esse privilégio,
ou se terei força para me reerguer.
As amo, as quero...
e então o que fazer ?
Sou o silêncio, o incapaz de lutar, estou só.
Todos lutam apenas por si e não os condeno por isso,
Mas apenas queria que alguém lutasse por si e por mim.
Não almejo o fim, do meu começo que não começou.
A paz do meu mundo me leva, sem destino e vou com ela.
Apenas vou num vôo.
Amar é para os fracos!? Sou fraco, sem amor... sem amar.
Finjo a felicidade, o que é felicidade ?
Não sou infeliz, já que as vezes estou feliz,
Sou a força de todos, o conforto dos amargurados,
E minha fraqueza e desamparo aonde poderei suprí-la ?
Queria atenção, pelo menos compreensão, diálogo.
Gostaria que as pessoas certas lessem esses meus erros.
Pelo menos me tornei sensato e me bastei ao ler em O morro dos Ventos Uivantes  tal frase:
"Um homem verdadeiramente sensato encontra em si próprio a companhia de que precisa"
Encontrei.
Enquanto nada muda, continuo me expondo com perfeição, sabendo que estou a salvo em mim mesmo.
Sempre.


x.o.x.o Fah. Vasconcelos

1 comentários:

  1. A junção da música da Avril com os dois últimos texto ficou tão boa que me comove.

    "Não sou infeliz, já que às vezes estou feliz"

    Tenho me sentido assim, e sem saber por que a vida continua.

Postar um comentário