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A cidadania na Antiguidade

  A sociedade romana discriminava e separava sua população em classes sociais, utilizando assim, a palavra cidadania. Existiam escravos e homsn livros formados pelos pamícios - as famílias mais importantes - e plebeus. Para ocupar cargos políticos existia a distinção entre a cidadania e a cidadania ativa. Somente os cidadãos ativos participavam das atividades políticas, os cidadãos comuns incluindo as mulheres não tinham esse direito.

As Revoluções Burguesas e Cidadania

  Por volta de 1688 e 1689 aconteceram as revoluções burguesas na Inglaterra, causadas pela insatisfação dos burgueses em relação aos seus direitos políticos que eram bastante privados em relação aos nobres e ao rei que detinha poder absoluto. Esse período foi denominado absolutismo. Os burgueses passaram então a dominar o Parlamento e com o passar dos anos, criaram um novo Estado, denominado Estados Unidos da América em 1787.
  Dois anos após, ocorreu a Revolução Francesa, com intúitos semelhantes, e a partir daí, surge o conceito moderno de cidadania, garantindo a igualdade para todos, assim ricos e pobres, homens e mulheres passaram a participar ativamente das decisões políticas, pelo menos era  essa a intenção.

Injustiça Legalizada: Discriminação pela cidadania

  Em 1791 foi aprovada a primeira Constiuição francesa, estabelecendo regras que distanciam o sentido da palavra CIDADANIA, retornando em Roma, com a distinção entre cidadania e cidadania ativa, não bastando ser pessoa para ser cidadão. Para ser cidadão ativo era necessário ser francês, do sexo masculino, possuir bens imóveis e renda mínima anual elevada, excluindo assim, mulheres, pobres e estrangeiros.
  Já se passaram 200 anos, com muitas vitórias, porém com um caminho ainda longo a ser percorrido para a garantia do sentido real da palavra cidadania.
  Fica claro que a distinção social em todos os momentos históricos da sociedade, seja na questão liberdade da pessoa humana ou na garantia de seus direitos. Para alguns, não bastava ser homem, necessitava-se ter bens e nascer em família nobre, impossibilitando todo o 'resto' da sociedade de um dia chegar ao poder ou ter apenas seus direitos garantidos, o simples orgulho de ser cidadão.
  Muitos anos se passaram e muitas pessoas lutaram e morreram para que hoje sejm assegurados os direitos dos cidadãos e garantida a participação do povo nas decisões políticas e através do sufrágio universal. Contudo as desigualdades sociais ainda existem e limitam a socidade intensamente, seja por privilégios ou benefícios adquiridos no decorrer da vida, que alías é mais fácil para os considerados 'ricos'.
  Moradores de uma favela, não podem ser considerados iguais aos filhos de diplomatas, empresários, quando comparados paralelamente, são visíveis as diferenças sociais, tornando consequentemente bastante previsível o futuro de ambos.
 Todos esses favores nos garante uma única certeza, que ainda hoje em pleno século XXI, ainda não vivemos a concretização da palavra CIDADANIA.

Abaixo segue um vídeo que fiz em relação aos Direitos Humanos, para apresentar em um seminário da faculdade.







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