"Aqui será a areia fina...a falésia...onde, entre voos, pousarei para descansar e meditar, depois voltar a voar entre o azul do mar e o azul do céu."
Fernão Capelo Gaivota
Essa semana, fiz algo que gostaria de ter feito a bastante tempo, fiz uma tatuagem.
'Uau' como dói, mas como o resultado é gratificador. Várias pessoas me criticaram pela atitude, disseram que foi impensada, mas só eu sei o quanto refleti sobre a possibilidade de fazê-la.
E SIM!, ela tem um significado, muito especial para mim.
É algo pessoal, que olhando para ela, posso imaginar e filosofar sobre diversas coisas.
Dentre elas, sobre a liberdade que sempre sonhei em adquirir, sobre nunca estar só mesmo tendo uma vida solitária, por viajar pelos lugares mais bonitos, mesmo que em imaginação, por superar meus obstáculos, por me arriscar e mesmo sendo reprimido pelos pré conceitos da sociedade, continuo meu voo em busca de uma felicidade eterna que sei que existe em algum lugar desse meu mundo.
Tomei por base, principalmente a história de Fernão Capelo Gaivota, que história linda, simples e que vem me guiando.
Lembro-me como se fosse hoje, eu tinha 10 anos quando ouvi pela primeira vez essa história, contada por um dos meus mestres que só vim dar o real valor muitos anos depois. No começo achei que era algo sem lógica e infantil que ele queria nos contar, justamente por nos achar crianças demais. Mas falar de gaivotas ? Ele realmente estava me subestimando, pensei. Como errado estava.
Fernão Capelo é a gaivota que espero um dia me tornar. Colocarei abaixo uma simples sinopse do que se trata essa história. Vale a pena conferir, tanto o livro, como o filme. Mas antes, para os que gostariam de ver como ficou a tatuagem, segue abaixo a foto.
Sinopse:
A METÁFORA DA LIBERDADE
“Ao verdadeiro Fernão Capelo Gaivota que vive em todos nós”. Richard Bach.
As gaivotas são aves litorâneas que não voam mais de 30 metros de altura, fazendo sempre o mesmo percurso: da areia da praia até a superfície do mar a fim de se alimentarem dos peixes e restos de comida deixados pelos barqueiros. Nenhuma gaivota se interessa em ir além disso, todas têm um único objetivo na vida: comer. Todas, exceto Fernão Capelo Gaivota, que mesmo desencorajado pelos seus pais e banido de seu meio, supera as limitações de sua natureza aviária. O clássico de Richard Bach nos fala de forma metafórica sobre a conquista da liberdade. Pois Fernão Capelo não é uma gaivota vulgar como seus pares, presos às rígidas leis do bando. Fernão cria suas próprias leis e realiza o sonho de atingir vôos inimagináveis aos seus semelhantes. A História de Fernão Capelo Gaivota é a história da descoberta do “eu” que busca ser livre à revelia das velhas convenções sociais. O romance de Bach é uma pequena, porém grandiosa, enciclopédia de frases filosóficas e poéticas que fixam emotivamente na memória. Como o personagem- título, o bom leitor vai compreender o quanto é possível fazermos vôos sem pensarmos em limites numéricos; eternizar o momento; ultrapassar as fronteiras do tempo passado e futuro; vencer os obstáculos impostos pelo espaço. Enfim, ser puramente livre. Esse é o pensamento vivo de Fernão Capelo Gaivota.
x.o.x.o Fah. Vasconcelos
9 de novembro de 2011 às 17:45
Caro Fagner... parabéns pela tatoo! Expressar liberdade é expressar a nossa existência em plenitude!
Você tem o desenho dessas gaivotas, alguma foto de forma que eu possa visualisá-las melhor? abraço...
Setiver consegue me mandar por email?
batistaadri@yahoo.com.br